É um recorde e a duplicação do dinheiro que a gigante tecnológica norte-americana valia em 2018. A Apple chegou aos dois biliões de dólares por causa dos iPhone e wearables.
Dois biliões de dólares. Isto é quanto a Apple vale atualmente. É a primeira empresa a valer dois biliões de dólares. Um recorde possível graças à venda dos iPhone e wearables.
Os dados são do Banco Mundial e foram publicados pelo Financial Times. Só para se ter noção de quanto é dois biliões de dólares (quase 1,7 biliões de euros), o Banco Mundial explica: é mais que o Produto Interno Bruto (PIB) de 170 países.
O que é que a gigante tecnológica norte-americana tem? Os smartphones iPhone.; computadores Mac; tablets iPad e wearables [tecnologia que se veste], como os relógios inteligentes Apple Watch ou os auriculares sem fios AirPods. Este mercado dos wearables, que tem sido uma das apostas da empresa, representa já 40% de todo o mercado de smartwatches e de auriculares sem fios.
Também os últimos iPhone da empresa, a gama iPhone 11, têm tido bastante sucesso na maioria dos mercados. A Apple até apresentou em plena pandemia uma nova versão do iPhone SE, e prepara-se para, brevemente, apresentar novos produtos, mesmo com um “atraso de algumas semanas”.
Esta marca de dois biliões chega dois anos depois de ter atingido uma valorização de um milhão de milhões de dólares, ou um bilião (“trillion”, como se diz nos EUA).
A petrolífera estatal da Arábia Saudita, a Saudi Aramco, tinha sido a única empresa a conseguir este feito, tendo batido o recorde em dezembro passado. Agora, a Apple atinge esta barreira depois de as ações terem crescido em 50% desde o início da pandemia de COVID-19.
A Apple tinha referido em fevereiro que a pandemia estaria a afetar o negócio da venda dos iPhone e outros produtos. Contudo, em abril anunciou que a produção já estava de volta ao ritmo normal.
Isto numa altura em que a empresa está numa batalha jurídica com a Epic Games, dona do Fortnite (um dos videojogos online mais populares do mundo), e da Microsoft, sendo que esta já tinha acusado a concorrente de ser monopolista e que a situação prejudica o mercado.
Em causa está o facto da Apple não permitir uma tecnologia fulcral para os videojogos. Segundo avança o jornal britânico ‘The Guardian’, Kevin Gammill, responsável pelo apoio a programadores da consola de jogos da Microsoft, a Xbox, escreveu um parecer a apoiar a Epic Games. No fundo, uma luta de titãs do mundo tecnológico.