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Vila Nova de Gaia tenciona mudar a forma de deslocação para as escolas

Fotografia: CM Gaia

A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia pretende alterar a forma como os alunos do município percorrem o caminho casa-escola e vice-versa. O objetivo é fazer com que cada vez mais crianças utilizem os transportes públicos.

É através do desenvolvimento do denominado Plano de Mobilidade Escolar (PME) que o município de Vila Nova de Gaia quer transformar o modo de deslocação dos alunos do concelho para as escolas. A intenção de fazer com que mais crianças utilizem os transportes públicos, é vista pela autarquia como algo que poderá permitir poupanças financeiras a pais e escolas, ajudar a resolver os problemas de estacionamento e de trânsito em redor dos estabelecimentos escolares e, ainda, reduzir a poluição e proporcionar benefícios de segurança e saúde.

A Câmara Municipal de Gaia está a preparar a aquisição de serviços para a elaboração do PME, que espera ser um documento estratégico e orientador, que ajude a identificar e diagnosticar os padrões de mobilidade da população escolar. “Isto, através da definição de um conjunto de ações concertadas que contribuam para aumentar as deslocações em modos suaves e ativos e nos transportes públicos, bem como fomentar, de forma participativa, uma nova cultura de mobilidade junto de toda a comunidade escolar”, adianta, em comunicado de imprensa.

Está previsto que o PME seja desenvolvido em duas fases: uma primeira de análise e diagnóstico e uma segunda de definição de objetivos, de desenvolvimento do plano de ação, bem como de avaliação e monotorização. O investimento no projeto é superior a 89 mil euros.

Ainda neste âmbito, o município decidiu apresentar uma candidatura ao “Apoio ao Desenvolvimento de Estratégias de Melhoria da Mobilidade Escolar”, uma das medidas do Fundo para o Serviço Público de Transportes, gerido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes.

A intenção “passa por identificar soluções tipo que permitam incentivar padrões de mobilidade sustentável nas comunidades académicas, mas também pela avaliação do potencial de mudança, identificação de soluções que permitam contribuir para o aumento das deslocações em transporte público, a pé ou de bicicleta, bem como planos de mobilidade escolar”, explica a autarquia.

Relativamente à taxa de comparticipação das despesas elegíveis, o valor é de 85%, num máximo de 60 mil euros por candidatura e de 100 mil euros por entidade beneficiária.