Justiça

A importância de comunicar bem na legalização de imigrantes

Marianna Guimarães, que sempre gostou de ler, escutar, comunicar e auxiliar pessoas em questões burocráticas, licenciou-se em Direito no Brasil. Três anos depois, decidiu mudar-se para Portugal e fazer um mestrado na área. Atualmente, dedica-se ao direito migratório, no seu próprio escritório de advocacia, no Porto.

Com a argumentação na ponta da língua e o desejo de fazer mais e melhor por quem precisava de ajuda para resolver questões burocráticas, Marianna Guimarães licenciou-se em Direito no Brasil – o seu país natal. Após ter concluído a licenciatura, estagiado na área e atuado em sociedades de advogados, decidiu mudar-se para Portugal, satisfazendo a vontade de se tornar uma advogada mestre em direito e gestão. Depois de alguma prática e de ter percebido que os princípios pelos quais se regia faziam com que se interessasse mais pela legislação voltada para a temática da imigração, optou por especificar-se neste segmento. “Sou especializada em toda a parte jurídica relacionada com a imigração, principalmente quando falamos de legalização de imigrantes, nacionalidade europeia e investimentos em Portugal e na Europa”.

Sendo esta uma área desafiante, Marianna Guimarães destaca a importância de se manter informada e atualizada acerca de novas leis, alterações legislativas e decretos-lei vigentes. “É preciso estudar constantemente para sabermos atuar da melhor forma nos interesses dos nossos clientes”. Afirma ainda que o melhor desta profissão é poder ver “o sorriso no rosto das pessoas” quando percebem que o processo de legalização foi concluído sem sobressaltos.

O facto de poder ajudar pessoas a realizarem sonhos de forma planeada é o que mais lhe desperta interesse na advocacia, até porque “tudo começa com um sonho, mas requer planeamento para se tornar realidade”.

A intenção de oferecer mais do que um simples serviço

Enquanto pessoa que gosta de se desafiar e de arriscar, há sensivelmente ano e meio, fundou um escritório de advocacia 360, o Marianna Guimarães Advogados. “O projeto escritório 360 surgiu através da paixão de trocar conhecimentos e de nos tornarmos referência na representação dos interesses dos nossos clientes que mais confiam no serviço que prestámos”.

O espaço junta profissionais de diversas vertentes do direito, cada um dentro da área de atuação específica, para conseguirem prestar um serviço de qualidade e abrangente. O ambiente foi construído e pensado ao detalhe, seguindo inclusive uma paleta de cores estratégica, “pois tudo comunica”.

“Tudo começa com um sonho, mas requer planeamento para se tornar realidade”

A equipa, versátil e dinâmica, presta serviços jurídicos nas mais diversas áreas, especificamente na do direito internacional, com os processos de legalização de imigrantes, na do direito empresarial, com internacionalização de negócios, viabilidade e estudos de mercado, bem como na área do direito fiscal, montando a estratégia mais acertada para cada caso. “Trabalhamos com diversas nacionalidades, desde portuguesa, espanhola e italiana, assim como com a linha sefardita. Ainda atuamos em processos judiciais em benefício do interesse de cada pessoa”.

O parecer de quem vem “do outro lado do oceano”

Enquanto advogada que já teve contacto com a área no Brasil e que agora exerce em Portugal, apesar de considerar distintas as duas realidades jurídicas, encontra algumas semelhanças entre ambas, por exemplo, em termos de organização e dinâmica. “Hoje sinto-me muito mais habilitada para atuar nos dois mercados. Sei que ter a oportunidade de trabalhar com profissionais de outras nacionalidades, como me permitiu Portugal, engrandeceu-me culturalmente e fez-me poder analisar muito melhor cada caso”. Em termos de problemas com que se deparam os clientes imigrados, refere que a maior parte apresenta dificuldades em compreender a aplicação da legislação vigente.

No que diz respeito ao futuro, a ambição da advogada passa por tornar o seu escritório uma “referência” no auxílio jurídico de clientes que procurem evitar problemas e agilizar o processo de legalização. “Ser negligente não é uma opção. É necessário consciencializar todos para a importância de um advogado, tanto na área da imigração como na área dos negócios”.