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“Cada casa é um caso”

Sandra Lopes, agente imobiliária e CEO da CASAPARASI, é a escolha certa se procura um imóvel e uma mediadora persistente, destemida e profissional.

Sandra Lopes e Francisco Gaspar formam equipa desde 2005. Dez anos depois, em 2015, surgiu a iniciativa de fundarem a agência imobiliária CASAPARASI, em Ponte de Sor. Desde então, o objetivo passa por satisfazer os clientes, através de um serviço dedicado na procura de compra e/ou venda de um imóvel.

A CASAPARASI destaca-se por uma mediação imobiliária próxima dos que a procuram. “Privilegiamos o tratamento personalizado e não industrial”, começa por dizer Sandra Lopes, que sempre acompanhou as tendências do mundo global do imobiliário. A CEO comenta o quão desafiante é trabalhar neste ramo, por ser imprevisível e estar em constante mudança, onde se “vê cada vez mais as tradicionais imobiliárias serem substituídas pelas digitais”. Como tal, as condições tecnológicas atuais foram indispensáveis durante o confinamento devido à Covid-19 e Sandra começou a trabalhar a partir de casa, para qualquer ponto do país, ou mesmo fora dele, continuando a exercer a sua profissão sem precisar de estar todos os dias, presencialmente, na sede da empresa.

O que perspetiva para o futuro da sua empresa é viver o momento e o presente, viver do momento e do presente, “o futuro? Só o presente dirá”. Sandra Lopes afirma que todos estamos sempre a aprender e descreve a sua carreira profissional numa frase de Confúcio (552 a.C. – 489 a.C.), pensador e filósofo chinês – “a experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido”.

“o sonho da tranquilidade perto da vida citadina”

Uma das maiores dificuldades que enfrenta, diz, “são os excessivos impostos sobre as empresas e os empresários portugueses”. Nestes tempos incertos que vivemos não deixa de manifestar algum receio consciente relativamente ao futuro, mas, apesar de tudo, Sandra Lopes faz um balanço positivo do ano que passou.

Em relação à compra e venda de um imóvel, a consultora declara que “o cliente normal, que tem o dinheiro contado para este investimento e que recorre a crédito, com os limites de capitais próprios para esse investimento, sairá bastante prejudicado”. Já para o comprador que tenha capitais próprios, este momento pode revelar-se uma oportunidade, já que “poderá ajustar o valor, para baixo, dos valores de venda”. Segundo Sandra Lopes, atualmente, os imóveis mais procurados, por portugueses e estrangeiros, continuam a ser as pequenas moradias com um pequeno quintal, “todos têm o sonho da tranquilidade perto da vida citadina”.Com isto, sugere que estes meses finais de 2022 são uma boa altura para a compra, dependendo da proveniência dos capitais, ou seja, “se depender dos habituais 80/90% de empréstimo bancário, não aconselho”. Em relação à venda, “aplica-se o contrário. Na minha opinião, nestes meses, os preços de venda vão descer. Mas cada situação é uma situação, cada casa é um caso”.

Contra a violência

A propósito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, que se celebra anualmente no dia 25 de novembro, aproveitámos para saber a opinião de Sandra Lopes sobre este assunto. Assume-se defensora do ser humano e deseja que os géneros sejam vistos, tratados e respeitados de forma igual. “Cada um tem a sua caraterística própria e é diferente à sua maneira, mas nós mulheres não somos menos do que ninguém devido ao nosso género. Nenhum ser humano tem o direito de subjugar o outro como forma de colmatar necessidades suas” refere. Repudia qualquer tipo de violência e deixa uma frase de apoio a todos aqueles que passam por tal sofrimento. “Procurem informação e não deixem chegar a autoestima ao tapete. Não se aninhem num conforto de desconforto com medo de perder o que têm, quando na verdade estarão a perder tudo que têm!”.

Participa todos os dias na luta pela eliminação da violência contra as mulheres sendo mulher e motivando todas a contarem a sua história, relembrando que não estarão, nunca, sozinhas. Conclui citando Confúcio, novamente, afirmando que “não se pode mudar o vento, mas pode sempre ajustar-se as velas para seguir caminho…”.