Mundo Empresarial

33 anos de inovação e rigor no setor financeiro

Luís Teodoro, administrador da empresa

Convivemos com tecnologia criada por esta empresa portuguesa há mais de 30 anos, sem que nos apercebamos disso. Falamos da SoftFinança, empresa de software que cria soluções de selfservice, pagamentos móveis, monitorização e controlo. Sempre com a inovação no seu ADN, a empresa alarga os seus horizontes para novos mercados de países emergentes, com particular incidência nos países africanos francófonos e na América Latina.

A SoftFinança foi fundada em 1990, no início do período da desmaterialização das operações de atendimento, em que às pessoas nas agências se juntaram os mecanismos self-service. De acordo com Luís Teodoro, administrador da empresa, foi precisamente nesta transição que nasceu a SoftFinança, com o objetivo de desenvolver as primeiras rotinas das máquinas de multibanco e das primeiras soluções de serviços para a banca. “Nós, durante muitos anos, fomos desenvolvendo projetos comuns na área do self-service, desenvolvendo soluções das ATM para redes públicas e privadas”.

Se na altura era usual que cada fabricante tivesse a sua própria aplicação, a empresa foi pioneira a arranjar uma solução única e uniformizada para implementar em máquinas distintas. “Isto foi-nos permitindo ganhar uma especialização neste conceito que hoje nós chamamos de orientação ao cliente”.

Com o passar do tempo, para além do setor financeiro, passaram a atuar no dos seguros e diversificaram a oferta para outras áreas da banca, dos cartões e do self-service, para lá dos ATM, com quiosques e com a introdução do digital customer experience nas agências.

“Nos últimos dez anos reestruturamos a nossa oferta numa lógica de produto e tornámos a nossa internacionalização um objetivo não atrás dos nossos clientes, mas na procura de mercados onde o nosso racional de oferta, já numa lógica de produto, fizesse sentido”. Em 2019 chegaram a Dakar, no Senegal, e em 2020 à República Dominicana, onde implementaram uma solução de monitorização das ATM para o Banco do Estado local. “A nossa intenção, com este processo de internacionalização, é criar centros de competência nestas duas geografias que complementem a nossa necessidade de crescimento”.

Com uma equipa composta por cerca de meia centena de pessoas, a SoftFinança tem uma sólida reputação no setor a que se dedica, criando relações de longa duração com os clientes. “O mais antigo tem 29 anos de relação contínua connosco, ininterrupta. A generalidade dos nossos clientes estabelece uma parceria connosco por vários anos”.

Para Luís Teodoro, o ano de 2024 não vai ficar marcado por nenhum evento “particularmente disruptor”. Ainda assim, acredita que vamos continuar a assistir a uma dinâmica de “reforço da segurança e da usabilidade”, a um crescimento da inteligência artificial e vai manter-se a preocupação centrada nos novos canais de comunicação.

Em jeito de conclusão, o administrador deixa um agradecimento aos funcionários, que se estende a todos os clientes. “Temos um enorme orgulho de sermos a escolha dos nossos clientes, de merecermos a preferência deles. Continuamos todos os dias a trabalhar para sermos merecedores desta preferência e desta distinção que, obviamente, nos motiva, nos honra e é uma responsabilidade que, diariamente, também assumimos”.