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Comércio a retalho cresce em Portugal, ao contrário da UE

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Vendas a retalho cresceram 3,9% em julho face ao mês anterior no nosso país, quando na Zona Euro diminuíram 1,3%.

Os dados foram divulgados pelo Eurostat e noticiados pelo ‘Jornal de Negócios’. As vendas a retalho na Zona Euro desceram 1,3% em julho, face ao mês anterior, depois das subidas de 5,3% em junho e 20,6% em maio.

Na União Europeia (UE), a quebra mensal foi de 0,8%, após as recuperações de 5,1% e 18,4% nos dois meses anteriores, fruto do desconfinamento. Ou seja, a retoma económica tem tido agora um abrandamento.

Mas Portugal – e a Roménia – é a exceção. No nosso caso, o comércio a retalho cresceu 3,9% em julho face a junho.

Já a Bélgica (-5,1%), Finlândia (-2%) e Estónia (-1,5%) lideraram as descidas.

O gabinete estatístico da UE detalha que, na Zona Euro, a venda de produtos não alimentares desceu 2,9% face a junho enquanto a venda de combustíveis diminuiu 4,3%. Na União Europeia, a venda de combustíveis aumentou 4,6% e a de alimentos, bebidas e tabaco 0,1%, enquanto as vendas de produtos não alimentares caiu 2,3%.

Apesar da quebra mensal deste indicador, tanto na Zona Euro como na União Europeia, as vendas a retalho aumentaram face ao mesmo mês do ano passado. A subida foi de 0,4% na Zona Euro e 0,7% na União Europeia.

Nesta comparação, Portugal ficou aquém dos parceiros europeus, com as vendas a retalho a diminuírem 3,6% em relação a julho de 2019. As maiores quedas foram, porém, as da Bulgária (-17,5%), Malta (-8,1%) e Luxemburgo (-6,1%) e as maiores subidas as da Irlanda (9,1%), Lituânia (6,8%) e Países Baixos (6%).