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“No centro da atividade autárquica, têm de estar as pessoas” – Município da Póvoa de Lanhoso

Apresenta-se como terra de gente que sabe receber, trabalhadora, solidária e que honra o legado dos antepassados, procurando construir um futuro com raízes. Póvoa de Lanhoso é mais uma preciosidade do Minho que merece ser descoberta. Para além disso foi reconhecida, pelo décimo ano consecutivo como “Autarquia Mais Familiarmente Responsável”. O presidente, Avelino Silva, falou sobre as várias iniciativas desenvolvidas pelo atual executivo.

O que faz do Município da Povoa do Lanhoso uma “Autarquia Familiarmente Responsável” e o que levou este executivo a optar por uma aposta firme no segmento social?

A clara perceção de que, no centro da atividade autárquica, têm de estar as pessoas. Trabalhamos, em primeiro lugar, para que as pessoas tenham uma melhor qualidade de vida, de forma que estamos muito atentos às necessidades diárias dos Povoenses, de todas as idades. Queremos que as famílias Povoenses sejam felizes na sua terra.

Em 2019 criaram o programa ‘PóvoaCresce’ como uma resposta de incentivo à natalidade, beneficiando os pais e/ou as mães de um apoio para o pagar os custos com a creche das suas crianças. Que outros projetos têm desenvolvido no âmbito dos apoios sociais?

Recebemos, durante dez anos a distinção de “Autarquia Familiarmente Responsável” porque temos no terreno um pacote transversal de medidas que abarcam as diferentes áreas de atuação da autarquia. Posso destacar algumas das mais recentes, como o apoio à compra de medicamentos e a criação do Provedor do Idoso, que, juntamente com o apoio ao pagamento das mensalidades da creche, vieram dar resposta a necessidades que tínhamos identificado.

Temos outras respostas, que se traduzem no apoio ao arrendamento, nos incentivos à natalidade e ao comércio local; no apoio às famílias mais carenciadas através do Banco de Voluntariado e da Loja Social; na atribuição de Bolsas de Estudo bem como na ação social escolar; na oferta de manuais escolares e cadernos de atividades; na existência de cartões municipais com benefícios para os portadores; na existência de tarifários sociais e de redução de taxas; na dinamização da rede municipal de Centros de Convívio, por exemplo.

A pandemia veio a aumentar a necessidade de aumentar as respostas sociais? Que tipo de ações têm realizado?

Sim, implementámos algumas respostas específicas para apoiar a população a lidar com esta situação e a ultrapassar esta fase tão difícil. Posso dar como exemplo uma resposta de apoio ao confinamento, em que apoiamos quem nos solicita na aquisição de bens essenciais, como alimentos e medicamentos, e no levantamento da reforma; e temos também em funcionamento duas linhas telefónicas de apoio psicológico. Alargámos ainda prazos de candidatura a outros apoios sociais, como o ‘Naturalanhoso’ e as Bolsas de Estudo, e mantivemos tarifários sociais, por exemplo, no pagamento de água. Desde a primeira hora, colocámos no terreno medidas sociais, mas também outras medidas de combate à crise sanitária e de apoio à economia local, que, no seu todo, têm sido importantes para as famílias Povoenses.

No papel de valorizar o núcleo de qualquer sociedade – a Família – o que ainda falta fazer?

Sabemos que temos muito trabalho realizado, mas que ainda há muito a fazer. Neste momento, a nossa preocupação está centrada em sair da situação que a pandemia de COVID-19 nos veio trazer, em recuperar a saúde das nossas populações e em continuar a apoiar as famílias Povoenses naquilo que estiver ao nosso alcance, sendo que, ao ajudarmos a economia local, estamos a ajudar as famílias e a manter postos de trabalho, o que é uma preocupação para qualquer autarca.