Foi na Quinta do Cavalinho, em Tomar, que nasceu a marca Herdade dos Templários. Só o nome remete logo para o passado português, um passado de séculos e com muita história. Tomar, em tempos denominada por Sellium, é um ponto de referência para o nosso país e é no seu coração que se encontra esta quinta vitivinícola de cariz familiar.
Paula Costa, a responsável pelo projeto, diz que esta aventura “teve o seu início há 32 anos, quando a família se cruzou com esta propriedade. Com forte ligação à agricultura, vimos ali a oportunidade de desenvolver uma paixão que já existia: a arte do vinho”. Tomar foi fundada no século XII, conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques e doada aos Templários, que promoveram o cultivo da vinha. É desta raiz histórica que nasce a marca Herdade dos Templários.
Falando sobre o que mais interessa, “desde 1989, inspirados pelas antigas tradições desta região na arte de bem fazer o vinho, aqui criamos cuidadosamente vinhos que espelham a verdadeira essência deste terroir e perfil regional”, orgulha-se a empresária. As vinhas são regadas gota-a-gota, e compostas por castas nativas e bem conhecidas como a “aromática” Fernão Pires ou a “vivaz” Arinto, de que resultam vinhos brancos de grande qualidade. Já nos tintos não podia faltar a “rainha” Touriga Nacional, a que se junta a “tradicional” Castelão, entre outras castas nobres.
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Durante a conversa que tivemos com Paula Costa, percebemos que os vinhos são uma homenagem à cidade e têm sido premiados em concursos prestigiados a nível nacional e internacional. São, sem dúvida, prémios que valorizam o intenso trabalho por trás da produção vitivinícola, e são motivo para continuar a produzir vinhos com uma qualidade exemplar.
A Herdade dos Templários não é a única marca da Quinta do Cavalinho. Ao longo do tempo novas marcas foram aparecendo, entre elas, a Templários e Convento de Tomar – sempre com rótulos que nos remetem para símbolos da Ordem indissociável de Tomar. Relativamente ao leque de produtos que a quinta fornece, pode encontrar vinhos tintos, brancos e rosés. Para apreciadores de vinho licoroso, há também uma opção, produzida “a partir da uva moscatel Roxo” e que “nasce da vontade de produzir algo diferente, que não existia em Tomar”. Chama-se Sellium, antigo nome romano da cidade templária.
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Não há como ficar indiferente a esta herdade, a qual pode ser visitada em contexto de enoturismo. Foi algo que começou de uma forma natural e conta agora com visitas às vinhas e degustação dos vinhos. Com um grande sorriso, Paula Costa diz que “a grande vantagem do Enoturismo é o contato direto com o produtor e a sua realidade, o poder escutar, encantar-se e “beber” a história em cada vinho degustado”.
O objetivo é a satisfação do consumidor e, em prol deste, haverá o lançamento de novidades durante este ano. A vertente de enoturismo vai crescer: a quinta conta com uma casa que foi renovada e é agora um alojamento local, com capacidade para 12 pessoas. Há também espaço para eventos familiares ou empresariais. Agende já a sua visita e desfrute da história num copo de vinho.