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Quintanilha Rock regressa a Bragança com entrada gratuita

A 21ª edição de um dos principais festivais de verão do Nordeste Transmontano, o Quintanilha Rock, regressa a 15 e 16 de julho.

O festival do Nordeste Transmontano regressa depois de dois anos de paragem forçada pelas restrições da pandemia, com entrada livre e mudança do local para o centro da aldeia de Bragança que dá nome ao evento.

Este ano a animação decorre na escola básica da aldeia fronteiriça de Quintanilha para “envolver mais a comunidade local” e por “questões de segurança” que não estão reunidas junto ao rio, confidenciou à Lusa Filipe Afonso, presidente da ArtiColado, a associação local responsável pela organização.

A começar o festival, estará o músico de Bragança Igor Ferreira, apresentando-se ao piano na Igreja Matriz de Quintanilha. O mesmo espaço é palco do projeto de comunidade “De Mãos Dadas”, no qual os habitantes locais foram desafiados a criar poemas alusivos ao quotidiano da aldeia nestes últimos anos marcados pela pandemia de covid-19, segundo a organização. Os poemas farão parte de uma performance “embalada pelo experimentalismo dos acordes improvisados da guitarra de Cristiano Ramos e da voz de Leonor Afonso”.

Neste primeiro dia atuam ainda Omie Wise, Dan’s Revival, Atomic Megalodon e com o DJ set de Mister Teaser. No segundo dia, os festivaleiros são convidados “a madrugar e a pôr os pés ao caminho em “Andamento Natural”, um percurso pedestre no espaço que rodeia a aldeia de Quintanilha .

A tarde, dedicada aos mais novos e às famílias, terá lugar um concerto da artista chilena Violetani e o projeto Movicantabebé, que irá apresentar “Movicantamaria”, um espetáculo que inclui músicas dos Odores de Maria, banda brigantina que marcou uma geração.

No final da tarde, o público de todas as idades é convidado a dançar ao ritmo do pop rock português das décadas de 60, 70, 80 e 90 com “O Arraial Intemporal do Pop Rock Nacional”.

O programa conta também com uma “Longa Exposição ao Amor”, no ginásio da escola, que “mostra o trabalho daqueles cujas lentes têm captado a essência do festival nos últimos anos”.

A gastronomia tradicional e o “galo no pote” são também destaque nesta edição. “Os últimos anos deixaram numa situação de enorme vulnerabilidade muitos agentes da cultura, e nós não somos exceção. O nosso objetivo foi evitar colocar um ponto final nesta bonita história de amor que é o Quintanilha Rock”, assegurou Filipe Afonso.