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Editorial – Edição 32 | outubro 2022

Esta é uma das edições mais femininas de sempre da IN Corporate. Desde logo porque a nossa secção de Mulheres Inspiradoras está particularmente rica, a começar pela capa, mas também porque são elas (as mulheres) a inaugurar a nossa nova rubrica IN & Out. Assim, para além de divulgarmos o (bom) trabalho desenvolvido por várias empresas lideradas por mulheres e de contarmos as suas histórias de sucesso inspiradoras, são também elas a dar-nos dicas e sugestões nesta nova secção.

Pretendemos alargar o leque de conteúdos com a IN & Out, onde pode caber de tudo um pouco, da divulgação de espaços onde ir a sugestões do que vestir para sair. De dicas de saúde e beleza, como é o caso nesta edição, a tudo aquilo que se possa definir como aproveitar as coisas boas da vida.

Há qualidades que se destacam claramente nas mulheres desta edição, como o carisma, a liderança natural e a paixão pelo que fazem. Claro que dificilmente poderia ser de outra forma. Alguém que não goste do que faz dificilmente será tão produtivo como alguém que se empenhe e se entregue verdadeiramente a um trabalho, que se reveja no que é feito, e que consiga lutar por um objetivo comum. Só assim se pode inspirar e liderar pelo exemplo, unir uma equipa, motivar as pessoas e congratular-se com o resultado.

Sendo certo que muitas vezes esse resultado não é o esperado, há momentos de triunfo e de derrota, esses “eternos impostores!” nas sábias palavras de Rudyard Kipling no seu famoso poema “Se”.

Há também uma dose grande de generosidade por parte das intervenientes nesta nossa edição, e um agradecimento sincero aos mais próximos que perpassa cada uma das suas histórias. É bonito de se ver (e de sentir) essa franqueza nas palavras e nos rostos sorridentes das equipas de trabalho.

É possível acreditar nessa lealdade, sem cinismo, não fosse essa uma das qualidades mais apreciadas e desejadas em qualquer tipo de relação, seja na amizade, na conjugalidade ou no contexto profissional. Basta ver a quantidade de personalidades que a têm “na ponta da língua” quando respondem ao habitual questionário de Proust.

Resta-nos, por isso, agradecer uma vez mais a disponibilidade das e dos intervenientes nesta revista e, de forma despretensiosa, esperar que os nossos leitores se sintam mais informados e, porque não, mais inspirados depois de nos lerem.