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Feira do Livro de Lisboa regista maior afluxo de sempre

A 93ª Feira do Livro de Lisboa, que decorreu de 25 de maio a 13 de junho, foi a que recebeu o maior número de visitantes de todas as edições. Durante os 20 dias, passaram pelo Parque Eduardo VII, local que acolhe o evento, 894 mil visitantes, avança a organização.

Com base num estudo da IPSOS, a presença dos jovens continua a destacar-se na Feira do Livro de Lisboa. Mais de metade dos visitantes – 59% – tem idade abaixo dos 34 anos. Assim, a faixa etária mais comum encontra-se entre os 18 e os 24 anos, correspondendo a 1/3 dos visitantes e a 33%. De destacar que 143 mil pessoas, ou seja, 16% dos inquiridos, foi, este ano, pela primeira vez, à Feira do Livro de Lisboa.

Marcada pelo regresso às datas habituais, a edição deste ano contabilizou mais dois dias para além do que é costume e dois feriados em dias úteis, “o que contribuiu para o sucesso e aumento de afluência ao evento. Os sábados continuam a ser os dias com o maior fluxo de visitantes”, constata a organização, em comunicado. Só a 3 de junho, o dia mais visitado de sempre, passaram pelo recinto 82 mil pessoas.

Por esta altura, a Feira recebeu 2700 eventos, entre outros, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, workshops, debates e concertos, pensados para todas as faixas etárias e com o objetivo de aproximar o público dos livros e da literatura.

Se houve muitos livros a serem levados para casa, outros tantos fizeram o percurso inverso, no âmbito da campanha “Doe os seus Livros”, uma parceria da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) com o Banco de Bens Doados (BBD). No total, foram doados 49.300 exemplares, devidamente encaminhados à posteriori para instituições de solidariedade com crianças, de forma a dar continuidade à promoção da leitura entre os mais jovens. Desde 2015 já foi possível juntar 264.000 livros para apoiar esta causa.

“A afluência e o entusiasmo que fomos vendo ao longo da Feira, quer dos visitantes, quer dos editores e livreiros, superaram novamente o ano passado que considerámos irrepetível. Estamos em crer que a Feira do Livro de Lisboa é um dos principais instrumentos para a atração e formação de novos leitores de todas as gerações e que se tornou o principal evento cultural do país”, afirma Pedro Sobral, Presidente da APEL.