Com um nome que convida à literatura, a Baía de Porto Pim é um dos recantos mágicos dos Açores. É ali que Rosa Dart recebe turistas do mundo inteiro no seu Porto Pim Bay, com a garantia da “experiência de uma vida”, na bela Ilha do Faial.
Protegida pelo Monte da Guia e pelo Monte Queimado, a praia de Porto Pim é particularmente tranquila e uma das mais apreciadas dos Açores. Foi ali mesmo ao lado que Rosa Dart decidiu abrir o seu Alojamento Local, há cinco anos, para “oferecer qualidade, conforto e acima de tudo sentimentos de bem estar e felicidade”. Uma das caraterísticas essenciais de um bom anfitrião é a paixão genuína pela terra a que chama “casa”. Rosa Dart não esconde o “orgulho” na sua ilha e o prazer que sente em “passar esse sentimento” a quem os visita.
Confessa-se uma mulher versátil e determinada, qualidades imprescindíveis para uma empreendedora, mas também “de horizontes abertos, amável e muito irrequieta”.
O Porto Pim Bay reúne as vantagens de estar localizado na cidade (Horta) e ao mesmo tempo encostado à praia, “pertinho de tudo”. É um local privilegiado para “desfrutar da natureza e história da ilha a pé”. Sugestões de atividades não faltam, desde “percursos pedestres, de trail, centros, museus”, aos mais variados pontos de interesse na ilha. Mergulho e snorkeling, whale whatching (avistamento de baleias e golfinhos) e até restaurantes onde se “pode comer o melhor gelado do mundo”. Nas experiências premium a variedade continua, com a possibilidade de reservar jantares “em casa” com um Chef, massagens ou aula de ioga/pilates também na sua “casa” temporária. Para mais “requintes extras que não constam nos guias”, Rosa Dart desafia-nos a ter de ir lá para descobrir. Mas não hesita em afirmar que quando a visita ao arquipélago é bem preparada, ir aos Açores “é a experiência duma vida”. Este ano o Faial integrou a lista de destinos sustentáveis nomeados pelo European Best Destinations 2023.
O Faial, diz-nos, é “uma ilha complexa e com a dimensão certa”. Com uma riqueza histórica impressionante, “no meio deste Atlântico e mesmo no centro do mundo e com uma baía fenomenal em anfiteatro (inserida na Associação mundial das Mais Belas Baías do Mundo), fomos presenteados com felizes particularidades,” acrescenta. Há algo de verdadeiramente encantador nesta ilha onde o “cosmopolitismo do passado, com o ciclo do vinho, da laranja, os aviões Clippers” se cruza suavemente com “um presente que se renovou mas respeitou – com a navegação e as atividades marítimas do canal, regatas internacionais, estudantes de mar e pesca, cheiro a mar por todo o lado…” A conclusão de Rosa Dart parece-nos óbvia: “a paragem cá só pode ser obrigatória.”
Sobre o futuro do Alojamento Local, que tem estado “debaixo de fogo” com as medidas apresentadas pelo Governo da República, Rosa Dart lembra que “cabe aos Governos resolver o problema da habitação e não passar esse problema aos privados.” Dá o exemplo do que tem sido feito nos Açores, com boas relações entre associações do setor, Governo Regional e Municípios, até porque “se queremos continuar a receber turismo sem ser só através da hotelaria tradicional, o caminho deverá ser este. Oferecer o conforto e a proximidade que nós, os mais pequenos, proporcionamos.”