É certo que ainda não existe tratamento para a COVID-19 e que muitas consultas médicas têm sido canceladas, mas quem tem filhos bebés deve continuar a levá-los aos centros de saúde para fazerem as vacinas. O alerta é da DGS.
Não tenhamos dúvidas: a vacinação é prioritária. Sempre o foi e vai continuar a ser, especialmente nestes tempos em que todo o mundo está em quarentena porque ainda não há vacina nem medicamentos para travar o novo coronavírus.
Apesar do óbvio, mas ciente que ainda existem muitas pessoas ‘anti-vacinas’, a Direção-Geral de Saúde (DGS) optou por deixar esse alerta por escrito.
No seu site, a DGS diz que é prioritária a vacinação recomendada para o primeiro ano de vida da criança e sublinha que, “aos 12 meses, as vacinas contra o meningococo C e contra o sarampo, papeira e rubéola são muito importantes”.
“A situação epidemiológica do sarampo a nível mundial não permite adiar”, alerta a entidade, que recomenda a vacinação “o mais breve possível” às crianças que têm estas vacinas em atraso e diz aos pais para contactarem as respetivas unidades de saúde.
Na lista de prioridades definidas pela autoridade de saúde nacional surge em seguida a vacinação BCG das crianças com risco identificado de tuberculose grave e a de doentes crónicos e outros grupos de risco no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV).
A DGS recomenda igualmente as grávidas a “procurar ativamente a vacinação contra a tosse convulsa”, lembrando que esta tem como objetivo “a proteção do bebé nos primeiros meses de vida”.
“A vacinação poderá ser adiada, mas nunca para além das 28 a 32 semanas de gestação. Deve contactar a sua Unidade de Saúde”, alerta.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19 mil. Em Portugal há 43 mortes associadas ao vírus e 2995 infeções confirmadas, segundo os dados divulgados a 25 de março.