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Escola Digital arranca com 100 mil computadores para alunos

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Primeira fase do programa prevê a distribuição de computadores, sendo dada prioridade aos educandos mais carenciados. Objetivo é assegurar que todos os estudantes do ensino básico e secundário tenham acesso à plataforma digital, caso seja necessário um ensino à distância.

A primeira fase do programa Escola Digital vai arrancar com a distribuição de 100 mil computadores a alunos. “O diretor-geral da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) disse que, nesta primeira fase, o objetivo é entregar 100 mil equipamentos às escolas, sendo dada prioridade aos alunos mais carenciados”, contou à ‘Lusa’ o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).

O programa Escola Digital prevê a aquisição de computadores, conectividades e serviços para dotar as escolas públicas de meios necessários que permitam a alunos e professores aceder e utilizar recursos didáticos e educativos digitais.

Além da aquisição de computadores, o programa – feito em conjunto pelos ministérios da Educação e da Economia e Transição Digital – prevê também um plano para capacitação digital dos docentes.

Em abril, o primeiro-ministro António Costa prometeu que durante o novo ano letivo estaria assegurada a universalidade de acesso em plataforma digital, rede e equipamento para todos os alunos do ensino básico e secundário.

As escolas públicas têm cerca de 1,2 milhões de alunos que em março deixaram ter aulas presenciais devido à evolução da pandemia de COVID-19.

O ensino à distância veio revelar que havia uma percentagem de estudantes que estava desligada da escola, por falta de equipamentos ou de rede.

No mês passado, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou uma verba de 400 milhões de euros para o programa Escola Digital que prevê, entre outras medidas, a distribuição de equipamentos por alunos e docentes, de forma faseada.

O próximo ano letivo começa entre 14 e 17 de setembro com o ensino presencial, mas em cima da mesa continua a hipótese de as escolas terem de avançar para o ensino misto ou mesmo à distância, dependendo estas medidas do eventual aparecimento de casos de infeção de COVID-19 entre a comunidade escolar.